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Empresas de alimentos devem reforçar boas práticas na fabricação e manipulação de produtos.

Notas técnicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA destacam a importância da adoção de boas práticas de fabricação e manipulação de alimentos durante a pandemia de Covid-19 e orientam sobre o uso adequado de máscaras e luvas nas empresas do setor.
Por ser uma atividade essencial, toda a cadeia dos alimentos está sob atenção para que os alimentos cheguem com segurança à população brasileira. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades estrangeiras relacionados ao controle sanitário de alimentos, como nos Estados Unidos e na Europa, indicam não haver evidências de contaminação pelo novo coronavírus por meio de alimentos.
Mesmo assim, exercer de forma fiel às Boas Práticas de Fabricação e de Manipulação de Alimentos de acordo com as legislações vigentes nesse momento é fundamental para garantir a prevenção de diversas enfermidades, além disso, fortalecer as boas práticas e higiene contribui para diminuir a transmissão direta do COVID-19 pessoa a pessoa no ambiente de produção, por isso adotá-las com rigor.
Com o foco principal de prevenção da transmissão pessoa a pessoa,  a agência destacou alguns pontos que merecem atenção:
 SAÚDE DO TRABALHADOR: 
– Adotar estratégias que identifiquem de forma rápida os sintomas e retirada do funcionário do ambiente de trabalho para evitar novas contaminações. Os colaboradores devem informar a empresa caso sinta os sintomas, assim como seguir as recomendações das autoridades de saúde. Também deve informar a empresa caso alguém com quem conviva tenha contraído o vírus.
– Se possível adotar maior distanciamento entre os colaboradores, caso não seja possível, reforça as práticas de higiene para evitar disseminação do vírus. Avaliar a possibilidade de aumentar os turnos reduzindo o número de funcionário por turno.
– Fortalecer controles que poderiam eliminar ou reduzir o risco de contaminação do alimento ou das superfícies/embalagens. Caso esses controles tenham sido aplicados corretamente, não há necessidade de recolhimento ou descarte de produtos.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS:
– As empresas devem garantir que haja a possibilidade de higienizar as mão de forma correta, seguindo as determinações das entidades responsáveis e se for secagem automática, garantir a higiene adequada do aparelho. E assim, garantir que toda a equipe está executando a lavagem das mão adequadamente. O álcool gel pode ser usado de forma complementar à lavagem das mãos.
HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS
– Recomenda-se que as empresas verifiquem a necessidade de aperfeiçoar suas rotinas de limpeza e a sua frequência, devendo também, dar atenção à rotina de limpeza e desinfecção das outras áreas da planta de produção, como vestiários, banheiros, vias de acesso e os pátios, assim como, superfícies em que há maior frequência de contato, como maçanetas das portas, corrimãos etc. Os produtos utilizados devem ser regularizados pela anvisa e seus rótulos devem ser seguidos rigorosamente para instrução de uso. Para assegurar que essa etapa está sendo executada com eficiência, pode-se utilizar de treinamentos
HIGIENE E CONDUTA PESSOAL
– Além das mãos, deve-se assegurar a higiene pessoal dos funcionários assim como higiene correta de seus equipamentos e roupas de trabalho, restringindo o uso dos uniformes ao ambiente de trabalho, de forma a não permitir a circulação de funcionários uniformizados fora das áreas de produção. O uso de máscara facial é um instrumento que pode auxiliar na diminuição da transmissão do novo coronavírus entre as pessoas. O uso de equipamentos não substitui a higiene.
CONTROLE DE MATÉRIA-PRIMA E FLUXO DE PRODUÇÃO 
– As empresas devem avaliar a necessidade de implementação de novas rotinas de higienização das matérias primas recebidas, como lavagem e desinfecção de suas embalagens, assim como possibilidade de colaborador higienizar as mãos nessa tarefa e fornecer equipamentos de proteção individual, se necessário.
TRANSPORTE
– Recomenda-se reforçar as rotinas de higienização das superfícies em que há maior contato dos colaboradores. As boas práticas de higiene e uma rotina frequente de lavagem das mãos também devem ser reforçadas juntos aos colaboradores envolvidos nessa etapa, como carregadores e motoristas.
Para entender os detalhes das recomendações, acesse o texto da ANVISA