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Consea Nacional destaca importância da educação alimentar e nutricional

O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) realizou nesta quarta-feira (24) um debate sobre a educação alimentar e nutricional durante a 16ª plenária em Brasília. Entre os expositores, a primeira a falar foi a conselheira Elisabetta Recine, do Distrito Federal, que disse que a educação alimentar e nutricional precisa ir além das informações que estão disponíveis nos programas de televisão e partir para a construção de uma consciência alimentar.
“Além de ter mais frutas e mais hortaliças, é preciso pensar também que eles não podem ter agrotóxicos; que eles não podem ser transgênicos; que eles precisam ter sido produzidos em uma distância que o custo energético para chegarem [ao consumidor] seja o mínimo possível; que as relações sociais envolvidas na produção sejam relações justas”, disse Recine.
O coordenador municipal do Programa Saúde na Escola do município de Tomar do Geru, Sergipe, Joilson de Jesus, apresentou a experiência e ações de educação alimentar e nutricional realizadas no município. Joilson explicou que a comunidade escolar fez uma feira com a valorização dos alimentos regionais e a conscientização de pais e alunos para consumo de alimentos saudáveis. “Foi uma oportunidade de valorizar a agricultura familiar e os agricultores”, disse o coordenador. A nutricionista Lélia Cápua Nunes falou sobre o projeto desenvolvido em Barbacena (MG) com a oficina de Nutrição e Qualidade de Vida com a promoção de hábitos alimentares mais saudáveis.
O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Arnoldo Campos, apresentou o marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. Estamos trabalhando com uma agenda de articulação intersetorial, de formação, de mobilização, uma agenda com as entidades da sociedade civil e com povos e comunidade tradicionais, disse o secretário.
A conselheira Regina Nogueira defendeu que a educação alimentar deve valorizar as diferenças e tradição de cada povo ou comunidade tradicional. “Nós precisamos de soberania alimentar. A produção do alimento tradicional tem que ser garantida, pois assim estaremos com a alimentação adequada conforma a lei de segurança alimentar”, explicou a conselheira.
No final da manhã, a ministra de Desenvolvimento Social e Combate Fome, Tereza Campelo, e o representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Alan Bojanic, abordaram o relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil: um retrato multidimensional”, que foi lançado na plenária e distribuído aos participantes.
Fonte: Ascom/Consea